terça-feira, 25 de agosto de 2009

Amazing

É complicado lidar com pessoas.
Na verdade, não devia ser exigido de nós que soubéssemos fazer isso. É desumano.

As pessoas podiam ao menos agir como esperamos que elas ajam, para facilitar.
Pode parecer egoísmo da minha parte querer isso, mas não sou egoísta. Só queria conseguir entender algumas atitudes.
E parar de me surpreender quando as pessoas a quem me dedico me decepcionam.

Na verdade, o que eu queria realmente, era parar de me dedicar as pessoas, parar de perder tempo com elas. Eu adoraria não depender dos sorrisos dos outros. Adoraria não ficar feliz com a felicidade dos outros. Adoraria não sofrer com o sofrimento dos outros. Adoraria viver por mim. Eu adoraria ser aquele tipo de pessoa que consegue dizer de verdade, do fundo do coração: Eu me basto!
Mas eu não sou.
Infelizmente, sou totalmente o oposto. E por isso, sou exatamente o tipo de pessoa que vive fazendo demais pelas pessoas, e vive esperando demais das pessoas. E vive se decepcionando demais com as pessoas.
Mas a vida é assim, não é? Surpreendente!

terça-feira, 26 de maio de 2009

In the beginning

E cá estou eu, no começo. O começo de um blog, talvez um diário, ou só um caderno de anotações e rascunhos. Um daqueles cadernos onde a gente anota pedaços de músicas que gosta, frases que acha legais, nomes de pessoas que nos são caras, um daqueles cadernos que a gente não joga fora.

Terceiro ano do ensino médio. O começo dos problemas mais sérios, das grandes decisões. Céus, por que temos que escolher o que seremos quando crescermos enquanto só temos 16 anos e nem mesmo nos conhecemos direito? O começo dos casos amorosos que nem sempre terminam bem. Para que se apaixonar, afinal? O começo da vida de verdade.
Ironicamente, o terceiro ano também é o fim. O fim dos colégios. O fim da vida boa e sem grandes preocupações.
Para mim, particularmente o terceiro ano está mais para o fim do que para o começo. Principalmente falando em amizades. Foram tantos dias, meses, anos, de sorrisos, palhaçadas, promessas. Tantas pessoas especiais. Juras de amizade eterna. Juras que no fundo a gente sabe que não serão cumpridas, porque no fim... no fim cada um vai seguir seu caminho. Alguns vão apenas alí na esquina e já voltam, mas não voltam. Alguns vão mais longe um pouco. Talvez voltem, talvez não. Alguns não vão a lugar algum, mas ficam invisíveis. Alguns vão fazer a coisa errada, e se arrepender pelo resto da vida. Mas avida é assim não é? As amizades e promessas sempre ficam em segundo plano quando se trata de nós mesmos e do nosso futuro promissor. E a gente não se importa muito em ouvir os conselhos que nos dão. Só nos lembramos deles depois que já erramos. Quando não somos orgulhosos, voltamos atrás e pedimos ajuda.
Talvez alguns dos meus atuais "amigos" se lembrem de mim quando se tornarem pessoas grandes e grandes pessoas. Espero realmente que alguns se lembrem. Espero que pelo menos uma ou outra promessa de lembrança eterna seja cumprida. Mas se não for como eu espero também, quem se importa? Eu me importarei, com certeza. Sempre me importo demais com tudo e com todos. Mas preciso mesmo aprender que não importa o quanto a gente se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.
O que fazer agora? Aproveitar o pouco tempo que me resta e tentar fazer sorrirem aqueles que mais tarde me farão chorar ao dizerem adeus.
A vida é assim. Tudo chega ao fim.